SPOILERS AO MAR!!!!
Ao final da exibição de Rogue One - Uma História Star Wars, sentia-me, em poucas palavras, extasiado, como alias, nunca me senti igual ao final de nenhum dos filmes da saga regular, talvez, este seja o primeiro filme de uma série de spin-offs que venham a adicionar o combustível necessário para que, esta saga tão amada se sustente e, nos traga um alento ao fato de termos de esperar alguns anos entre os episódios cronológicos da franquia.
Para começo de conversa, este filme se estabelece como um prequel direto ao filme original da saga, lançado em 1977, inclusive, com um ato final dedicado a estabelecer esta conexão, com uma recriação perfeita da cena de abertura do mesmo, e um CGI meio mais ou menos, para apresentar uma personagem já consagrada.
Basicamente, temos aqui uma representação teatral para o texto de abertura do episódio clássico, aproveito este gancho também, para dizer que a ausência do mesmo e da trilha sonora clássica neste filme pode causar uma certa estranheza, eu mesmo antes de cada filme se iniciar já me preparo para as notas inicias que compõem o clima para esta legítima ópera espacial, este não foi o caso e , admito ter ficado um pouco frustrado mas, se colocarmos no contexto de que este é um filme independente e que, esta decisão foi tomada unicamente por isso, para que haja uma diferenciação, é até aceitável porém não menos decepcionante.
, Em termos de atuações temos aqui um elenco bastante regular, todos cumprem sua função com a regularidade esperada porém, a maioria não tem muito espaço para trabalhar, destaques vão para Felicity Jones, Mads Mikkelsen e Forest Whitaker, que interpretam a protagonistas Jyn Erso, o seu pai Galen Erso, e o rebelde extremista Saw Guerrera, respectivamente,
Este último mencionado, merece um parágrafo à parte, diferente da trilogia original, onde a Aliança Rebelde parecia completamente unificada e disposta a se sacrificar em nome da destruição do mal, aqui temos um fator mais humano, mais falho, os Rebeldes se dividiam entre o confito aberto e direto contra o Império (Guerrera), e um lado mais duvidoso, composto por sistemas que não sabiam como agir até aquele momento, ansiando para que uma "Nova Esperança" surgisse, e, que de fato surge, levando a um terceiro ato recheado de ação e momentos emocionantes de sacrífico e redenção,sem dúvida, a sequencia MAIS emocionante e marcante de tudo o que já foi feito até agora nesta franquia. Neste instante, todos os coadjuvantes recebem o devido tempo para encerrarem os seus arcos, um autêntico "Esquadrão Suicida", destaques para Donnie Yen, que interpreta um guerreiro cego que confia cegamente na força e, rende bons momentos de ação e de filósofia sobre o "desígnios da força", paralelos religiosos semprepermearam esse conceito e encontram um belo exemplo aqui.
Em termo de figuras imperiais, temos Ben Mendelsohn, interpretando Orson Krennic, uma espécie de chefe de segurança da Estrela da morte e, que aspirava a um alto cargo ao lado do Imperador, m vilão regular, que se reportava ao Grand Moff Tarkin, personagem que foi recriado digitalmente, num CGI que beira a perfeição.
O Grande Darth Vader também faz uma breve porém significativa aparição no longa, demonstrando de forma definitiva o motivo pelo qual e considerado o maior vilão já criado na história do cinema, sufocando subordinados, destruindo um grupo de rebeldes enquanto atravessa um corredor, coisinhas corriqueiras sabe, nada dem.....eu pai amado que cena foi aquela?
Para finalizar, um balanço extremamente positivo para Rogue One - Uma História Star Wars, personagens de regulares a muito bons, um CGI de discutível a excelente, cenas de ação simplesmente perfeitas e partipações especiais e marcantes, tudo isso faz de Rogue One a melhor produção da franquia desde A Vingança dos Sith (2005), nota 4.3.
sábado, 24 de dezembro de 2016
quarta-feira, 1 de junho de 2016
X-Men Apocalypse.
O Alvorecer do melhor filme da Fox....não vamos exagerar.
Cerca de 3.600 anos antes de cristo, o mutante En-Sabah-Nur (Oscar Isaac), reina absoluto por sobre as areias do Egito, até que, certo dia é traído por seus seguidores e acaba soterrado sob toneladas de pedras. Nos dias atuais, a agente Moira MacTaggert (Rose Byrne), esta em uma missão no Egito para rastrear um culto de seguidores fanáticos que veneram a imagem do primeiro mutante da historia,
Eis que ela então, acidentalmente acaba por possibilitar o seu retorno, e este, munido de um sentimento de desgosto por ver seus outrora escravos dominando o globo, parte em um missão para "purificar" o mundo dos fracos, deixando apenas os mutantes, ou seja, a raça superior, no domínio do planeta.
Para começar, muito me agradou o agora vilão da vez Apocalypse, suas motivações, embora já batidas para o público médio, são facilmente compráveis, mérito para a performasse de Oscar Isaac, que entrega um charme especial ao personagem. O mesmo, contudo, não pode dizer para os seus novos "cavaleiros", Tempestade (Alexandra Shipp), tem uma apresentação promissora mas, no final, não se revela nada mais do que uma força utilizada pelo vilão, o mesmo pode ser dito em relação a Psylocke (Olivia Munn) e Anjo (Ben Hardy), seus personagens não passam de meros capachos de seu "lider", e não oferecem nada de memorável para esta franquia.
Contudo, o quarto cavaleiro Magneto,é um caso a parte, Michael Fassbender entrega uma interpretação digna de seu personagem, suas motivações são bem claras, e, seu arco no filme e um dos, senão o, mais acertadamente representado nesta produção.
Do lado dos X-Men, pode-se dizer que varias coisas avançaram dentro dos 10 anos que se passaram dentro da linda de tempo entre este filme e seu antecessor, Dias de Um Futuro Esquecido. A escola se encontra funcionado a plenos pulmões e vários novos mutantes se juntaram ao time, embora o núcleo principal se mantenha inalterado. As novas aquisições ao time incluem Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan), e Noturno (Kodi Smit-McPhee), este ultimo inclusive salvo de uma rinha de mutantes por Mistica (Jennifer Lawrence).
O trio apresentado nesta nova versão tinha a missão de reintroduzir personagens já conhecidos por nós espectadores, e não fazem feio, Ciclope e um jovem que acabou de descobrir seu poderes, inseguro e preocupado com o seu futuro, Noturno na maioria das vezes em que esta em cena serve de alivio cômico, alem de ter os seus poderes bem utilizados e, por fim, Jean Grey insegura acerca da extensão de seus poderes que tem seu momento derradeiro no terceiro ato da trama e e um espetáculo de se ver, sem duvida, um trio que dará gosto de se ver em ação nas próximais historias dessa franquia.
Em termos visuais, embora o seu terceiro ato seja carregado de CGI e beirando a megalomania, ele e quase justificável,tendo em vista a grande destruição perpetrada pelo vilão através de seus lacaios, embora gratuito em certos momentos, ele rende sequencias memoráveis e angustiantes (pelo menos para mim, em certo momento, realmente temi por nossos protagonistas).
Para finalizar enfim, digo que este e um filme que com certeza merece ser assistido, embora em certos momentos pareça inflado demais devido ao seu excesso de computação gráfica e cenas de puro serviço ao fã (você certamente saberá de que estou falando), que, são boas de se assistir mais, quebram o seu ritmo.
Nota: 3,5
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Para finalizar enfim, digo que este e um filme que com certeza merece ser assistido, embora em certos momentos pareça inflado demais devido ao seu excesso de computação gráfica e cenas de puro serviço ao fã (você certamente saberá de que estou falando), que, são boas de se assistir mais, quebram o seu ritmo.
Nota: 3,5
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terça-feira, 24 de maio de 2016
Capitão America: Guerra Civil
O Alvorecer do melhor filme da Marvel....Ou não.
Capitão America: Guerra Civil (Captain America: Civil War), veio com uma missão árdua pela frente, a primeira consistia em teoricamente encerrar a "trilogia" do primeiro vingador, a segunda, de certo modo redimir o estúdio da ligeira decepção que foi Vingadores: Era de Ultron e, por fim, encaminhar o futuro do universo Marvel, ao menos a médio prazo, tendo em vista que os próximos lançamentos do estúdio bilionário, Doutor Estranho (segundo semestre de 2016), e Thor Ragnarok (2017), são filmes "independentes" da linha pós-Vingadores.
Dada as devidas ressalvas contudo, devo dizer que Capitão America conseguiu galgar os seu status de um dos melhores filmes deste universo cinematográfico, embora caia em vícios já conhecidos pelos fãs.
Como sempre, o plot básico desta película: Apos os eventos de Vingadores; Era de Ultron, a equipe dos Novos Vingadores, formada por Capitão America (Chris Evans), viúva Negra (Scarllet Johansson), Falcão (Anthony Mackie) e Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), estão em uma missão em Lagos, na Africa, para impedir o roubo de armas químicas pelo vilão Ossos Cruzados (Frank Grillo). Os Vingadores conseguem derrotar o adversário, mas, Ossos Cruzados acaba por detonar uma bomba no local, fazendo com que vários civis percam suas vidas.
Apos esse evento, o agora secretario de estado Thaddeus Ross (Willian Hurt), informa a equipe sobre os Acordos de Sokovia, um tratado estabelecido pela ONU para supervisionar a operação dos Vingadores pelo mundo. Como ha de se esperar, parte da equipe não concorda com a ação, você, caro leitor deve imaginar de quais personagens estou falando, porem, vale ressaltar que o lado a favor do registro é encabeçado por Tony Stark (Robert Downey Jr) que,tem sua decisão motivada por um sentimento de culpa, já que, de sua megalomania que nasceu o Ultron, vilão do filme anterior da equipe.
Contudo, Capitão America: Guerra Civil não se sustenta apenas com esse iminete embate entre herois, algo mais minimalista e sério se desenrola nos bastidores numa trama mais minimalista e nem tão comercial, envolvendo o vilão Helmunt Zemo (Daniel Bruhl), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Homem de Ferro, Capitão América e Pantera Negra (Chadwick Boseman), em dois arcos distintos, que se conectam no contexto geral da trama.
Partindo para outros quesitos, temos novas e importantes aquisições para o universo cinematográfico da Marvel, o mais importante de todos e que, já nos deixa com aquele gostinho de quero mais, e o Homem Aranha (Tom Holland), que faz uma participação pontual no filme e, ja nos mostra tudo o que se pode esperar de um fã do aranha, bom humor, boas tiradas, personalidade marcante e boas sequencias de ação, devo ressaltar apenas como único ponto negativo, o claro CGI utilizado em determinadas sequencias do personagem porem, que não chegam a atrapalhar, outro destaque e a aparição do Pantera Negra, que faz parte de um daqueles subpontos apresentados acima, numa trama de vingança que não vale apena estragar aqui nestas mal traçadas linhas. Suas cenas em termos de ação são simplesmente impecáveis, seu uniforme também esta entre um dos mais fieis já transpostos das paginas dos quadrinhos para a tela grande, com o uso de computação gráfica muito bem dosado.
O outro lado da moeda porem, reservas decepções, a grande delas esta no vilão "Barão" Zemo, o ator que o interpreta pode ate entregar o suficiente que o personagem exige porem, suas motivações não são muito compráveis ou quando são, caem num clichê que inclusive já foi utilizado num filme anterior da Marvel, vilões, definitivamente, não são o forte do estúdio. Outro prejudicado e o personagem Everett K.Ross (Martin Freeman), que faz uma rápida aparição, num desperdício completo do ator. Este, contudo, pode ser considerado um ponto redimível do filme, tendo em vista que ele provavelmente aparecera no vindouro filme solo do Pantera Negra, assim como o personagem de Andy Serkis, introduzido em Vingadores: Era de Ultron.
Um vilão descartável, duas excelentes adições, um ator desperdiçado e CGI irregular(embora as sequencias de ação a mascarem quase em sua totalidade), num balanço final digo com certeza que este e um filme que merece ser assistido, um deleite para os fãs deste ja consolidado universo mas que, não oferece muita coisa alem disso para que espera algo mais porem, que se destaca dos demais filmes da franquia quando oferece(e como se destaca).
Nota: 4,0
Capitão America: Guerra Civil (Captain America: Civil War), veio com uma missão árdua pela frente, a primeira consistia em teoricamente encerrar a "trilogia" do primeiro vingador, a segunda, de certo modo redimir o estúdio da ligeira decepção que foi Vingadores: Era de Ultron e, por fim, encaminhar o futuro do universo Marvel, ao menos a médio prazo, tendo em vista que os próximos lançamentos do estúdio bilionário, Doutor Estranho (segundo semestre de 2016), e Thor Ragnarok (2017), são filmes "independentes" da linha pós-Vingadores.
Dada as devidas ressalvas contudo, devo dizer que Capitão America conseguiu galgar os seu status de um dos melhores filmes deste universo cinematográfico, embora caia em vícios já conhecidos pelos fãs.
Como sempre, o plot básico desta película: Apos os eventos de Vingadores; Era de Ultron, a equipe dos Novos Vingadores, formada por Capitão America (Chris Evans), viúva Negra (Scarllet Johansson), Falcão (Anthony Mackie) e Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), estão em uma missão em Lagos, na Africa, para impedir o roubo de armas químicas pelo vilão Ossos Cruzados (Frank Grillo). Os Vingadores conseguem derrotar o adversário, mas, Ossos Cruzados acaba por detonar uma bomba no local, fazendo com que vários civis percam suas vidas.
Apos esse evento, o agora secretario de estado Thaddeus Ross (Willian Hurt), informa a equipe sobre os Acordos de Sokovia, um tratado estabelecido pela ONU para supervisionar a operação dos Vingadores pelo mundo. Como ha de se esperar, parte da equipe não concorda com a ação, você, caro leitor deve imaginar de quais personagens estou falando, porem, vale ressaltar que o lado a favor do registro é encabeçado por Tony Stark (Robert Downey Jr) que,tem sua decisão motivada por um sentimento de culpa, já que, de sua megalomania que nasceu o Ultron, vilão do filme anterior da equipe.
Contudo, Capitão America: Guerra Civil não se sustenta apenas com esse iminete embate entre herois, algo mais minimalista e sério se desenrola nos bastidores numa trama mais minimalista e nem tão comercial, envolvendo o vilão Helmunt Zemo (Daniel Bruhl), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Homem de Ferro, Capitão América e Pantera Negra (Chadwick Boseman), em dois arcos distintos, que se conectam no contexto geral da trama.
Partindo para outros quesitos, temos novas e importantes aquisições para o universo cinematográfico da Marvel, o mais importante de todos e que, já nos deixa com aquele gostinho de quero mais, e o Homem Aranha (Tom Holland), que faz uma participação pontual no filme e, ja nos mostra tudo o que se pode esperar de um fã do aranha, bom humor, boas tiradas, personalidade marcante e boas sequencias de ação, devo ressaltar apenas como único ponto negativo, o claro CGI utilizado em determinadas sequencias do personagem porem, que não chegam a atrapalhar, outro destaque e a aparição do Pantera Negra, que faz parte de um daqueles subpontos apresentados acima, numa trama de vingança que não vale apena estragar aqui nestas mal traçadas linhas. Suas cenas em termos de ação são simplesmente impecáveis, seu uniforme também esta entre um dos mais fieis já transpostos das paginas dos quadrinhos para a tela grande, com o uso de computação gráfica muito bem dosado.
O outro lado da moeda porem, reservas decepções, a grande delas esta no vilão "Barão" Zemo, o ator que o interpreta pode ate entregar o suficiente que o personagem exige porem, suas motivações não são muito compráveis ou quando são, caem num clichê que inclusive já foi utilizado num filme anterior da Marvel, vilões, definitivamente, não são o forte do estúdio. Outro prejudicado e o personagem Everett K.Ross (Martin Freeman), que faz uma rápida aparição, num desperdício completo do ator. Este, contudo, pode ser considerado um ponto redimível do filme, tendo em vista que ele provavelmente aparecera no vindouro filme solo do Pantera Negra, assim como o personagem de Andy Serkis, introduzido em Vingadores: Era de Ultron.
Um vilão descartável, duas excelentes adições, um ator desperdiçado e CGI irregular(embora as sequencias de ação a mascarem quase em sua totalidade), num balanço final digo com certeza que este e um filme que merece ser assistido, um deleite para os fãs deste ja consolidado universo mas que, não oferece muita coisa alem disso para que espera algo mais porem, que se destaca dos demais filmes da franquia quando oferece(e como se destaca).
Nota: 4,0
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