sábado, 24 de dezembro de 2016

Rogue One - A Star Wars Story.

                                                SPOILERS AO MAR!!!!

           Ao final da exibição de Rogue One - Uma História Star Wars, sentia-me, em poucas palavras, extasiado, como alias, nunca me senti igual ao final de nenhum dos filmes da saga regular, talvez, este seja o primeiro filme de uma série de spin-offs que venham a adicionar o combustível necessário para que, esta saga tão amada se sustente e, nos traga um alento ao fato de termos de esperar alguns anos entre os episódios cronológicos da franquia.
          Para começo de conversa, este filme se estabelece como um prequel direto ao filme original da saga, lançado em 1977, inclusive, com um ato final dedicado a estabelecer esta conexão, com uma recriação perfeita da cena de abertura do mesmo, e um CGI meio mais ou menos, para apresentar uma personagem já consagrada.
         Basicamente, temos aqui uma representação teatral para o texto de abertura do episódio clássico, aproveito este gancho também, para dizer que a ausência do mesmo e da trilha sonora clássica neste filme pode causar uma certa estranheza, eu mesmo antes de cada filme se iniciar já me preparo para as notas inicias que compõem o clima para esta legítima ópera espacial, este não foi o caso e , admito ter ficado um pouco frustrado mas, se colocarmos no contexto de que este é um filme independente e que, esta decisão foi tomada unicamente por isso, para que haja uma diferenciação, é até aceitável porém não menos decepcionante.
,       Em termos de atuações temos aqui um elenco bastante regular, todos cumprem sua função com a regularidade esperada porém, a maioria não tem muito espaço para trabalhar, destaques vão para Felicity Jones, Mads Mikkelsen  e Forest Whitaker, que interpretam a protagonistas Jyn Erso, o seu pai Galen Erso, e o rebelde extremista Saw Guerrera, respectivamente,
       Este último mencionado, merece um parágrafo à parte, diferente da trilogia original, onde a Aliança Rebelde parecia completamente unificada e disposta a se sacrificar em nome da destruição do mal, aqui temos um fator mais humano, mais falho, os Rebeldes se dividiam entre o confito aberto e direto contra o Império (Guerrera), e um lado mais duvidoso, composto por sistemas que não sabiam como agir até aquele momento, ansiando para que uma "Nova Esperança" surgisse, e, que de fato surge, levando a um terceiro ato recheado de ação e momentos emocionantes de sacrífico e redenção,sem dúvida, a sequencia MAIS emocionante e marcante de tudo o que já foi feito até agora nesta franquia. Neste instante, todos os coadjuvantes recebem o devido tempo para encerrarem os seus arcos, um autêntico "Esquadrão Suicida", destaques para Donnie Yen, que interpreta um guerreiro cego que confia cegamente  na força e, rende bons momentos de ação e de filósofia sobre o "desígnios da força", paralelos religiosos semprepermearam esse conceito e encontram um belo exemplo aqui.
         Em termo de figuras imperiais, temos Ben Mendelsohn, interpretando Orson Krennic, uma espécie de chefe de segurança da Estrela da morte e, que aspirava a um alto cargo ao lado do Imperador, m vilão regular, que se reportava ao Grand Moff Tarkin, personagem que foi recriado digitalmente, num CGI que beira a perfeição.
        O Grande Darth Vader também faz uma breve porém significativa aparição no longa, demonstrando de forma definitiva o motivo pelo qual e considerado o maior vilão já criado na história do cinema, sufocando subordinados, destruindo um grupo de rebeldes enquanto atravessa um corredor, coisinhas corriqueiras sabe, nada dem.....eu pai amado que cena foi aquela?
         Para finalizar, um balanço extremamente positivo para Rogue One - Uma História Star Wars, personagens de regulares a muito bons, um CGI de discutível a excelente, cenas de ação simplesmente perfeitas e partipações especiais e marcantes, tudo isso faz de Rogue One a melhor produção da franquia desde A Vingança dos Sith (2005), nota 4.3.