sábado, 30 de dezembro de 2017

Liga da Justiça

                                                  Sem subtítulos, apenas sentimentos....
          Finalmente consegui assistir a Liga da Justiça (Justice League), isso mesmo, aquele filme que tem sido um fracasso de bilheteria, que foi levemente recepcionado pela "crítica", e, ao mesmo tempo massacrado pela mesma e, por fim, que dividiu os fãs (mais uma vez), agora, é minha vez de dar uma opinião.
          Para começar, o roteiro é extremamente simples, após a morte do Superman (Henry Cavill), um ser maligno e super poderoso conhecido como Lobo da Estepe (Ciaran Hinds), decide que é o momento certo para invadir a terra, conquista-la e oferta-la a Darkseid, conseguindo assim, se juntar aos novos Deuses.
          Infelizmente (para o Lobo), os heróis da Terra, Batman (Ben Affleck) e Mulher Maravilha (Gal Gadot), já estão conscientes deste ameaça,e, começam a reunir sua própria equipe, as novas adições são o Aquaman (Jason Momoa), Flash (Erza Miller), e Ciborg (Ray Fisher)
           Se tratando dos novos atores, e, entrando nos polêmicos cortes realizados por joss whedon, a pedido dos produtores da Warner, devo dizer que gostei de não terem se aprofundado na trama destes novos personagens, ao menos por hora, nós sabemos apenas o suficiente e eu gostei do que me foi apresentado, a historia do Flash pode ser o "Ponto de Ignição" para o seu futuro filme, a trama do Aquaman, apesar de apresentada num diálogo expositivo ao ridículo, indica uma adaptação de Trono de Atlantis e, todo o drama envolvendo o Ciborg pode ser aproveitado num futuro filme de origem(que por sinal, seria incrível).
            O Vilão, Lobo da Estepe, apesar de imponente, forte e com alguns diálogos bem interessantes, se limita apenas a função de vilão para unir os heróis, é funcional mas, totalmente esquecível, um tipo de Loki sem o carisma e um background maneiro.
             Mulher Maravilha continua como um dos pontos altos da produção e o Batman é o meu favorito do cinema então não há o muito o que comentar.
             O tempos de execução da película me agradou, nada pareceu apressado e, ao contrário de Batman v Superman, onde a edição estragou um filme perfeito, aqui senti que nada de muito significativo foi perdido.
             O Terceiro ato me incomodou um pouco pelo excesso de CGI e pelo clichê de "vamos terraformar o planeta mais uma vez", mas, ver de fato a Liga da Justiça trabalhando em equipe é empolgante e emocionante, culminando no já esperado retorno do Superman que, apesar do pouco tempo em cena já é a minha versão favorita, um crescimento para Henry como ator e um trabalho de roteiro que devolveu dignidade, para alguns há muito perdida, ao personagem.
             Concluindo: Liga da Justiça é um filme muito divertido que se vale da química entre os atores, algumas cenas memoráveis, um terceiro ato carregado, mas redimível pelo emocional, mais um vilão genérico e duas cenas pós créditos, uma um serviço ao fã, outra ditando o futuro do Universo DC.

                                                              Nota: 3,8

sábado, 24 de dezembro de 2016

Rogue One - A Star Wars Story.

                                                SPOILERS AO MAR!!!!

           Ao final da exibição de Rogue One - Uma História Star Wars, sentia-me, em poucas palavras, extasiado, como alias, nunca me senti igual ao final de nenhum dos filmes da saga regular, talvez, este seja o primeiro filme de uma série de spin-offs que venham a adicionar o combustível necessário para que, esta saga tão amada se sustente e, nos traga um alento ao fato de termos de esperar alguns anos entre os episódios cronológicos da franquia.
          Para começo de conversa, este filme se estabelece como um prequel direto ao filme original da saga, lançado em 1977, inclusive, com um ato final dedicado a estabelecer esta conexão, com uma recriação perfeita da cena de abertura do mesmo, e um CGI meio mais ou menos, para apresentar uma personagem já consagrada.
         Basicamente, temos aqui uma representação teatral para o texto de abertura do episódio clássico, aproveito este gancho também, para dizer que a ausência do mesmo e da trilha sonora clássica neste filme pode causar uma certa estranheza, eu mesmo antes de cada filme se iniciar já me preparo para as notas inicias que compõem o clima para esta legítima ópera espacial, este não foi o caso e , admito ter ficado um pouco frustrado mas, se colocarmos no contexto de que este é um filme independente e que, esta decisão foi tomada unicamente por isso, para que haja uma diferenciação, é até aceitável porém não menos decepcionante.
,       Em termos de atuações temos aqui um elenco bastante regular, todos cumprem sua função com a regularidade esperada porém, a maioria não tem muito espaço para trabalhar, destaques vão para Felicity Jones, Mads Mikkelsen  e Forest Whitaker, que interpretam a protagonistas Jyn Erso, o seu pai Galen Erso, e o rebelde extremista Saw Guerrera, respectivamente,
       Este último mencionado, merece um parágrafo à parte, diferente da trilogia original, onde a Aliança Rebelde parecia completamente unificada e disposta a se sacrificar em nome da destruição do mal, aqui temos um fator mais humano, mais falho, os Rebeldes se dividiam entre o confito aberto e direto contra o Império (Guerrera), e um lado mais duvidoso, composto por sistemas que não sabiam como agir até aquele momento, ansiando para que uma "Nova Esperança" surgisse, e, que de fato surge, levando a um terceiro ato recheado de ação e momentos emocionantes de sacrífico e redenção,sem dúvida, a sequencia MAIS emocionante e marcante de tudo o que já foi feito até agora nesta franquia. Neste instante, todos os coadjuvantes recebem o devido tempo para encerrarem os seus arcos, um autêntico "Esquadrão Suicida", destaques para Donnie Yen, que interpreta um guerreiro cego que confia cegamente  na força e, rende bons momentos de ação e de filósofia sobre o "desígnios da força", paralelos religiosos semprepermearam esse conceito e encontram um belo exemplo aqui.
         Em termo de figuras imperiais, temos Ben Mendelsohn, interpretando Orson Krennic, uma espécie de chefe de segurança da Estrela da morte e, que aspirava a um alto cargo ao lado do Imperador, m vilão regular, que se reportava ao Grand Moff Tarkin, personagem que foi recriado digitalmente, num CGI que beira a perfeição.
        O Grande Darth Vader também faz uma breve porém significativa aparição no longa, demonstrando de forma definitiva o motivo pelo qual e considerado o maior vilão já criado na história do cinema, sufocando subordinados, destruindo um grupo de rebeldes enquanto atravessa um corredor, coisinhas corriqueiras sabe, nada dem.....eu pai amado que cena foi aquela?
         Para finalizar, um balanço extremamente positivo para Rogue One - Uma História Star Wars, personagens de regulares a muito bons, um CGI de discutível a excelente, cenas de ação simplesmente perfeitas e partipações especiais e marcantes, tudo isso faz de Rogue One a melhor produção da franquia desde A Vingança dos Sith (2005), nota 4.3.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

X-Men Apocalypse.

               O Alvorecer do melhor filme da Fox....não vamos exagerar.

          Cerca de 3.600 anos antes de cristo, o mutante En-Sabah-Nur (Oscar Isaac), reina absoluto por sobre as areias do Egito, até que, certo dia é traído por seus seguidores e acaba soterrado sob toneladas de pedras. Nos dias atuais, a agente Moira MacTaggert (Rose Byrne), esta em uma missão no Egito para rastrear um culto de seguidores fanáticos que veneram a imagem do primeiro mutante da historia,
           Eis que ela então, acidentalmente acaba por possibilitar o seu retorno, e este, munido de um sentimento de desgosto por ver seus outrora escravos dominando o globo, parte em um missão para "purificar" o mundo dos fracos, deixando apenas os mutantes, ou seja, a raça superior, no domínio do planeta.
           Para começar, muito me agradou o agora vilão da vez Apocalypse, suas motivações, embora já batidas para o público médio, são facilmente compráveis, mérito para a performasse de Oscar Isaac, que entrega um charme especial ao personagem. O mesmo, contudo, não pode dizer para os seus novos "cavaleiros", Tempestade (Alexandra Shipp), tem uma apresentação promissora mas, no final, não se revela nada mais do que uma força utilizada pelo vilão, o mesmo pode ser dito em relação a Psylocke (Olivia Munn) e Anjo (Ben Hardy), seus personagens não passam de meros capachos de seu "lider", e não oferecem nada de memorável para esta franquia.
            Contudo, o quarto cavaleiro Magneto,é um caso a parte, Michael Fassbender entrega uma interpretação digna de seu personagem, suas motivações são bem claras, e, seu arco no filme e um dos, senão o, mais acertadamente representado nesta produção.
           Do lado dos X-Men, pode-se dizer que varias coisas avançaram dentro dos 10 anos que se passaram dentro da linda de tempo entre este filme e seu antecessor, Dias de Um Futuro Esquecido. A escola se encontra funcionado a plenos pulmões e vários novos mutantes se juntaram ao time, embora o núcleo principal se mantenha inalterado. As novas aquisições ao time incluem  Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan), e Noturno (Kodi Smit-McPhee), este ultimo inclusive salvo de uma rinha de mutantes por Mistica (Jennifer Lawrence). 
         O trio apresentado nesta nova versão tinha a missão de reintroduzir personagens já conhecidos por nós espectadores, e não fazem feio, Ciclope e um jovem que acabou de descobrir seu poderes, inseguro e preocupado com o seu futuro, Noturno na maioria das vezes em que esta em cena serve de alivio cômico, alem de ter os seus poderes bem utilizados e, por fim, Jean Grey insegura acerca da extensão de seus poderes que tem seu momento derradeiro no terceiro ato da trama e e um espetáculo de se ver, sem duvida, um trio que dará gosto de se ver em ação nas próximais historias dessa franquia.
          Em termos visuais, embora o seu terceiro ato seja carregado de CGI e beirando a megalomania, ele e quase justificável,tendo em vista a grande destruição perpetrada pelo vilão através de seus lacaios, embora gratuito em certos momentos, ele rende sequencias memoráveis e angustiantes (pelo menos para mim, em certo momento, realmente temi por nossos protagonistas).
          Para finalizar enfim, digo que este e um filme que com certeza merece ser assistido, embora em certos momentos pareça inflado demais devido ao seu excesso de computação gráfica e cenas de puro serviço ao fã (você certamente saberá de que estou falando), que, são boas de se assistir mais, quebram o seu ritmo.

                                      Nota: 3,5

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terça-feira, 24 de maio de 2016

Capitão America: Guerra Civil

                            O Alvorecer do melhor filme da Marvel....Ou não.

             Capitão America: Guerra Civil (Captain America: Civil War), veio com uma missão árdua pela frente, a primeira consistia em teoricamente encerrar a "trilogia" do primeiro vingador, a segunda, de certo modo redimir o estúdio da ligeira decepção que foi Vingadores: Era de Ultron e, por fim, encaminhar o futuro do universo Marvel, ao menos a médio prazo, tendo em vista que os próximos lançamentos do estúdio bilionário, Doutor Estranho (segundo semestre de 2016), e Thor Ragnarok (2017), são filmes "independentes" da linha pós-Vingadores.
             Dada as devidas ressalvas contudo, devo dizer que Capitão America conseguiu galgar os seu status de um dos melhores filmes deste universo cinematográfico, embora caia em vícios já conhecidos pelos fãs.
             Como sempre, o plot básico desta película: Apos os eventos de Vingadores; Era de Ultron, a equipe dos Novos Vingadores, formada por Capitão America (Chris Evans), viúva Negra (Scarllet Johansson), Falcão (Anthony Mackie) e Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), estão em uma missão em Lagos, na Africa, para impedir o roubo de armas químicas pelo vilão Ossos Cruzados (Frank Grillo). Os Vingadores conseguem derrotar o adversário, mas, Ossos Cruzados acaba por detonar uma bomba no local, fazendo com que vários civis percam suas vidas.
             Apos esse evento, o agora secretario de estado Thaddeus Ross (Willian Hurt), informa a equipe sobre os Acordos de Sokovia, um tratado estabelecido pela ONU para supervisionar a operação dos Vingadores pelo mundo. Como ha de se esperar, parte da equipe não concorda com a ação, você, caro leitor deve imaginar de quais personagens estou falando, porem, vale ressaltar que o lado a favor do registro é encabeçado por Tony Stark (Robert Downey Jr) que,tem sua decisão motivada por um sentimento de culpa, já que, de sua megalomania que nasceu o Ultron, vilão do filme anterior da equipe.
              Contudo, Capitão America: Guerra Civil não se sustenta apenas com esse iminete embate entre herois, algo mais minimalista e sério se desenrola nos bastidores numa trama mais minimalista e nem tão comercial, envolvendo o vilão Helmunt Zemo (Daniel Bruhl), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Homem de Ferro, Capitão América e Pantera Negra (Chadwick Boseman), em dois arcos distintos, que se conectam no contexto geral da trama.
              Partindo para outros quesitos, temos novas e importantes aquisições para o universo cinematográfico da Marvel, o mais importante de todos e que, já nos deixa com aquele gostinho de quero mais, e o Homem Aranha (Tom Holland), que faz uma participação pontual no filme e, ja nos mostra tudo o que se pode esperar de um fã do aranha, bom humor, boas tiradas, personalidade marcante e boas sequencias de ação, devo ressaltar apenas como único ponto negativo, o claro CGI utilizado em determinadas sequencias do personagem porem, que não chegam a atrapalhar, outro destaque e a aparição do Pantera Negra, que faz parte de um daqueles subpontos apresentados acima, numa trama de vingança que não vale apena estragar aqui nestas mal traçadas linhas. Suas cenas em termos de ação são simplesmente impecáveis, seu uniforme também esta entre um dos mais fieis já transpostos das paginas dos quadrinhos para a tela grande, com o uso de  computação gráfica muito bem dosado.
             O outro lado da moeda porem, reservas decepções, a grande delas esta no vilão "Barão" Zemo, o ator que o interpreta pode ate entregar o suficiente que o personagem exige porem, suas motivações não são muito compráveis ou quando são, caem num clichê que inclusive já foi utilizado num filme anterior da Marvel, vilões, definitivamente, não são o forte do estúdio. Outro prejudicado e o personagem Everett K.Ross (Martin Freeman), que faz uma rápida aparição, num desperdício completo do ator. Este, contudo, pode ser considerado um ponto redimível do filme, tendo em vista que ele provavelmente aparecera no vindouro filme solo do Pantera Negra, assim como o personagem de Andy Serkis, introduzido em Vingadores: Era de Ultron.
             Um vilão descartável, duas excelentes adições, um ator desperdiçado e CGI irregular(embora as sequencias de ação a mascarem quase em sua totalidade), num balanço final digo com certeza que este e um filme que merece ser assistido, um deleite para os fãs deste ja consolidado universo mas que, não oferece muita coisa alem disso para que espera algo mais porem, que se destaca dos demais filmes da franquia quando oferece(e como se destaca).

Nota: 4,0

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Star Wars episode 7 - O Despertar da Força

          


Temos aqui um filme que se divide entre prestar uma "homenagem" a trilogia que deu início ao já consolidado universo de Star Wars, e, ao mesmo tempo entregar algo novo e interessante ao espectador, devo dizer porém, que O Despertar da Força até consegue, mas, não está passível de falhas.



Antes de começar, como de praxe, um breve resumo da trama (possíveis spoilers). Trinta anos se passaram desde que o Império foi derrotado, porém, um grupo remanescente intitulado Primeira Ordem começa a se expandir novamente (o serviço de inteligência da república falhou miseravelmente), tendo no Líder Supremo snoke (Andy Serkys), como uma figura figura misteriosa por detrás de kylo ren (Adam Driver), numa espécie de modernização da relação Darth Vader com Imperador, que permeava a trilogia clássica.



Este último, fica incumbido de encontrar um mapa que permitiria a Primeira Ordem localizar Luke Skywalker (Mark Hamill), o "último" Jedi conhecido. Por outro lado, a nova Aliança Rebelde, agora sob o comanda da General Leia Organa (carrie fisher), também esta atrás de Luke, e aí temos o nosso prólogo. Iniciamos de fato com o piloto da resistência Poe Dameron (Oscar Isaac), se encontrando com um homem no distante planeta Jakku, este lhe entrega um drive contendo o tal mapa, porém, antes deste poder sair do planeta, a Primeira Ordem chega ao local, destrói tudo e captura Paul Dameron, mas, antes de ser capturado, ele consegue por as informações no Dróide BB-8, que parte para o deserto (isto soa familiar)?



Em seu caminho o dróide acaba por topar com Rey ( Daisy Ridley),uma catadora, sem família e que luta para sobreviver no deserto (por que não continuaram em Tattoine)?



Já no lado da Primeira ordem, o Stormtrooper Finn (Jonh Boyega), começa a duvidar acerca de seu dever após o massacre em Jakku, por fim ele acaba libertando Paul e os dois caem de volta no planeta. Situações levam Finn a se encontrar com Rey, os dois então fogem na velha Milennium Fallcon.



No espaço então, os dois acabam presos em um cargueiro espacial, onde Han Solo (Harrison Ford), e Chewbacca (Peter Mayhew), reconhecem a sua antiga nave.



Bom, trama básica dada, contar mais seria desnecessário além de demais para um filme que acabou de estrear, passemos aos quesitos básicos, em termo de trama, temos aqui Uma Nova Esperança 2.0, com elementos de O Império Contra Ataca e um final digno de O Retorno de Jedi (coincidência? Acho que não!), a termos de homenagem e revisita ao que tornou Star Wars o clássico que é,este filme está de parabéns, embora um pouco em demasia. Um dos pontos fortes da película esta justamente na relação familiar entre Kyle Ren e Han Solo, um link direto com o final de O Retorno de Jedi, porém invertido: Agora é o pai que quer trazer o filho devolta para a luz.



Tratando-se do novo trio protagonista, fico dividido, Rey fornece um personagem forte, que lá pro meio do filme se vê dividida entre o peso de seu destino e suas esperanças de reencontrar sua família e, além de bela, e uma personagem bem desenvolvida, embora tenha tenha sido um desenvolvimento um pouco rápido demais (Sessão descarrego, ela faz nos 30 minutos finais de filme o que tanto Luke quanto Anakim levaram 3 filmes para fazer, preguiça de roteiro ou apenas uma forma de estabelecer uma heróina de forma mais dinâmica)?



Quanto a |Finn e Poe, nada me agradou certas cenas de humor intencional e pastelão que lhe foram incumbidas. Poe (tremendamente Subaproveitado diga-se de passagem) tenta evocar o humor canastrão que Han tinha nos clássicos já citados aqui e acaba por condenar o personagem ao esquecimento (pensando bem, acho que até apareceu demais), já Finn, não convence como um
stormtrooper criado desde criança para a vida militar, quando a cada cena ele é forçado pelo roteiro a fazer uma gracinha (Por que a necessidade de piadinhas fora de hora Disney)?



 Personagem analisados, passemos enfim ao grande ponto alto do filme, o visual. Anos de espera realmente valeram a pena, em especial nas sequencias de ação, o diretor J.J.Abrans as conduz de forma primorosa e dinâmica, a escolha de se incluir mais efeitos práticos nesta nova trilogia, certamente conta pontos a mais ao conferir um maior realismo as cenas, detalhe que foi esquecido na  trilogia prequel.



Para concluir, Star Wars O Despertar da Força é um filme que evoca o lado mais sentimental do verdadeiro fã, entretem quem esta em busca de um bom filme de aventura,e apresenta um novo leque narrativo para um novo público, que anseia por um produto de qualidade no cinema.



NOTA: 4.3





quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Star Wars episode 6 - O Retorno de Jedi



                     Star Wars foi uma franquia que quebrou conveniências do cinema e adquiriu toda uma linhagem de fãs e, de certa forma, estabeleceu a estética narrativa de três atos. O Primeiro star Wars, lançado em 1977, possuía um narrativa teoricamente simples, extremamente linear, a clássica jornada do herói, mesclando elementos fantásticos e mitológicos criando um universo memorável; O Império Contra-Ataca, de 1980 vai além, expandindo o universo estabelecido, apresentando novos personagens e aumentando a sensação de ameaça. Ao final deste filme tudo poderia acontecer, e o gancho para a terceira e ultima parte da franquia era óbvio.




Porém, seguindo a tradição da chamada maldição do terceiro filme, O Retorno de Jedi (1983), finaliza a franquia numa nota mais baixa do que seus antecessores, porém, isso não significa que seja um filme ruim.




Como de costume, um resumo da trama: Após os eventos ao final de O Império Contra-Ataca, uma nova Estrela da Morte começou a ser construída pelo Império, ao mesmo tempo, Han Solo, congelado em carbonita é enviado para Jabba the hunt, a quem Han devia uma enorme quantia monetária. Iniciamos de fato o filme, com Luke Skywalker, agora com seu treinamento Jedi quase concluído, indo a seu auxílio, acompanhado de Leia, Lando, e os dois dróides, como resultado, Han é resgatado, Jabba é morto por Leia e temos fim ao "prólogo" do filme.




Após esse episódio, Luke, retorna para Dagobah, para concluir o seu treinamento Jedi enquanto Han, Leia e os demais se juntam a Aliança Rebelde para planejar um ofensiva contra a nova Estrela da Morte. Em Dagobah, mestre Yoda informa a Luke que seu treinamento jedi só terá fim quando ele enfrentar o seu pai, Lorde Vader, resistindo assim as tentações do lado sombrio.




O enredo está aí, acrescentar mais detalhes seria desnecessário. agora, vamos aos problemas, uma questão me incomoda no fato de eles terem repetido o mesmo enredo do primeiro filme, incluindo uma abertura ainda maior no suposto ponto fraco da estrutura, um arco na lua florestal de Endor também pareceu desnecessário, evocando toda a infantilidade e galhofa tão criticada nos prequels, porém aqui elevada a décima potência.




Porém, como fâ, reconheço que estes sejam meros detalhes, então, passemos aos pontos positivos, a exemplo da conclusão da "Jornada do Herói", com Luke confrontando o Mal, na forma de seu pai, um arco bem desenvolvido e fechado, esse é o mais iportante. Seguindo, temos aqui cenas de ação muito melhores em comparação a primeira película, uma questão lógica de escala, se o alvo é maior, o poder de fogo necessário será maior,




Quanto a atuações, não há muito o que reclamar, os atores parecem estar bem a vontade depois de dois filmes, abro aqui um espaço para mencionar a aparição do Imperador, finalmente interagindo e influenciando a trama, não por trás das cortinas, é lógico.




Finalizando, devo dizer que O Retorno de Jedi, apesar de alguns problemas e uma infantilização desnecessária em certas partes, cumpre o que promete, dando um final satisfatório para a historia.




Nota: 4,0





quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Star Wars episode 5 - O Império Contra-Ataca



                   Temos aqui uma sequencia que cumpre perfeitamente o seu papel, o enredo é expandido, as cenas de ação são maiores, temos a apresentação de novos e importantes personagens para a trama e, claro, temos o nosso vilão, aqui finalmente se mostrando um perigo real e imediato para nossos heróis.






Um resumo básico: após a destruição da primeira Estrela da Morte, e uma aparente sensação de vitória, o Império volta a atacar e consegue repelir os rebeldes, fazendo-os fugir e se refugiarem no planeta gelado de Hoth, fazendo com que o Império comece a vasculhar cada sistema estelar em busca dos rebeldes remanescentes. Eles eventualmente encontram a base rebelde e por pouco não sufocam a rebelião com um só golpe, os rebeldes incluindo Luke, Han, Leia, Chewbacca e os dróides C-3PO e R2-D2 conseguem escapar, mas, Luke, influenciado pelo espírito de seu mentor Obi Wan, decide ir para o sistema Dagobah, onde busca ajuda do lendário mestre Yoda para completar o seu treinamento Jedi.




Enquanto isso, Han, Leia e Chewbacca estão em fuga dos caças imperiais, e quase são mortos em meio a um campo de asteroides, após uma perseguição exaustiva, Han busca refúgio no planeta Bespin, lar de Lando Calrissian (Billy Dee Willians).




Temos aqui o plot básico, e, devo acrescentar que, diferente de seu antecessor, este capítulo da saga é totalmente imprevisível acerca de sua narrativa, a medida que o tempo passa, nossos protagonistas se encontram novamente, porém, o resultado final pode não ser o esperado. Nunca o título de um filme foi tão bem representado em tela, com direito a um dos maiores plot twists da historia do cinema.




Em termos estéticos, o filme continua tão inovador quanto seu antecessor, o mesmo pode-se dizer em níveis de atuação, todos os atores estão mais confiantes em seus personagens, sendo mais expandidos e melhor trabalhados, com direito a um início de romance entre os personagens Han Solo e Leia, muito mais interessante do que outros romances que já foram comentados nessa franquia.




Por fim, O Império Contra-Ataca quebra conveniências do Cinema e estabelece uma nova forma de narrativa, para o bem, ou para o mal, este filme figurará para sempre no Hall das grandes obras de arte do cinema.



NOTA: 5,0