quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Star Wars episode 6 - O Retorno de Jedi
Star Wars foi uma franquia que quebrou conveniências do cinema e adquiriu toda uma linhagem de fãs e, de certa forma, estabeleceu a estética narrativa de três atos. O Primeiro star Wars, lançado em 1977, possuía um narrativa teoricamente simples, extremamente linear, a clássica jornada do herói, mesclando elementos fantásticos e mitológicos criando um universo memorável; O Império Contra-Ataca, de 1980 vai além, expandindo o universo estabelecido, apresentando novos personagens e aumentando a sensação de ameaça. Ao final deste filme tudo poderia acontecer, e o gancho para a terceira e ultima parte da franquia era óbvio.
Porém, seguindo a tradição da chamada maldição do terceiro filme, O Retorno de Jedi (1983), finaliza a franquia numa nota mais baixa do que seus antecessores, porém, isso não significa que seja um filme ruim.
Como de costume, um resumo da trama: Após os eventos ao final de O Império Contra-Ataca, uma nova Estrela da Morte começou a ser construída pelo Império, ao mesmo tempo, Han Solo, congelado em carbonita é enviado para Jabba the hunt, a quem Han devia uma enorme quantia monetária. Iniciamos de fato o filme, com Luke Skywalker, agora com seu treinamento Jedi quase concluído, indo a seu auxílio, acompanhado de Leia, Lando, e os dois dróides, como resultado, Han é resgatado, Jabba é morto por Leia e temos fim ao "prólogo" do filme.
Após esse episódio, Luke, retorna para Dagobah, para concluir o seu treinamento Jedi enquanto Han, Leia e os demais se juntam a Aliança Rebelde para planejar um ofensiva contra a nova Estrela da Morte. Em Dagobah, mestre Yoda informa a Luke que seu treinamento jedi só terá fim quando ele enfrentar o seu pai, Lorde Vader, resistindo assim as tentações do lado sombrio.
O enredo está aí, acrescentar mais detalhes seria desnecessário. agora, vamos aos problemas, uma questão me incomoda no fato de eles terem repetido o mesmo enredo do primeiro filme, incluindo uma abertura ainda maior no suposto ponto fraco da estrutura, um arco na lua florestal de Endor também pareceu desnecessário, evocando toda a infantilidade e galhofa tão criticada nos prequels, porém aqui elevada a décima potência.
Porém, como fâ, reconheço que estes sejam meros detalhes, então, passemos aos pontos positivos, a exemplo da conclusão da "Jornada do Herói", com Luke confrontando o Mal, na forma de seu pai, um arco bem desenvolvido e fechado, esse é o mais iportante. Seguindo, temos aqui cenas de ação muito melhores em comparação a primeira película, uma questão lógica de escala, se o alvo é maior, o poder de fogo necessário será maior,
Quanto a atuações, não há muito o que reclamar, os atores parecem estar bem a vontade depois de dois filmes, abro aqui um espaço para mencionar a aparição do Imperador, finalmente interagindo e influenciando a trama, não por trás das cortinas, é lógico.
Finalizando, devo dizer que O Retorno de Jedi, apesar de alguns problemas e uma infantilização desnecessária em certas partes, cumpre o que promete, dando um final satisfatório para a historia.
Nota: 4,0
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Star Wars episode 5 - O Império Contra-Ataca
Temos aqui uma sequencia que cumpre perfeitamente o seu papel, o enredo é expandido, as cenas de ação são maiores, temos a apresentação de novos e importantes personagens para a trama e, claro, temos o nosso vilão, aqui finalmente se mostrando um perigo real e imediato para nossos heróis.
Um resumo básico: após a destruição da primeira Estrela da Morte, e uma aparente sensação de vitória, o Império volta a atacar e consegue repelir os rebeldes, fazendo-os fugir e se refugiarem no planeta gelado de Hoth, fazendo com que o Império comece a vasculhar cada sistema estelar em busca dos rebeldes remanescentes. Eles eventualmente encontram a base rebelde e por pouco não sufocam a rebelião com um só golpe, os rebeldes incluindo Luke, Han, Leia, Chewbacca e os dróides C-3PO e R2-D2 conseguem escapar, mas, Luke, influenciado pelo espírito de seu mentor Obi Wan, decide ir para o sistema Dagobah, onde busca ajuda do lendário mestre Yoda para completar o seu treinamento Jedi.
Enquanto isso, Han, Leia e Chewbacca estão em fuga dos caças imperiais, e quase são mortos em meio a um campo de asteroides, após uma perseguição exaustiva, Han busca refúgio no planeta Bespin, lar de Lando Calrissian (Billy Dee Willians).
Temos aqui o plot básico, e, devo acrescentar que, diferente de seu antecessor, este capítulo da saga é totalmente imprevisível acerca de sua narrativa, a medida que o tempo passa, nossos protagonistas se encontram novamente, porém, o resultado final pode não ser o esperado. Nunca o título de um filme foi tão bem representado em tela, com direito a um dos maiores plot twists da historia do cinema.
Em termos estéticos, o filme continua tão inovador quanto seu antecessor, o mesmo pode-se dizer em níveis de atuação, todos os atores estão mais confiantes em seus personagens, sendo mais expandidos e melhor trabalhados, com direito a um início de romance entre os personagens Han Solo e Leia, muito mais interessante do que outros romances que já foram comentados nessa franquia.
Por fim, O Império Contra-Ataca quebra conveniências do Cinema e estabelece uma nova forma de narrativa, para o bem, ou para o mal, este filme figurará para sempre no Hall das grandes obras de arte do cinema.
NOTA: 5,0
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Star Wars episode 4 - Uma Nova Esperança
Temos aqui um filme extremamente linear, a clássica jornada do herói. Inicialmente somos apresentados a situação, uma guerra civil assola a galáxia, dissidentes do Império, intitulados Aliança Rebelde, conseguem roubar os planos da Estrela da Morte, uma arma capaz de destruir planetas, uma forma de assegurar a paz pela galáxia através do medo.
Começamos o filme então, com uma nave rebelde fugindo de um encouraçado do império, eles são capturados, porém, a princesa Leia (Carrie Fisher), consegue implantar os planos em um droíde, juntos a uma mensagem de socorro a Obi Wan Kenobi (Alec Guinness), o dróide R2-D2, acompanhado do droíde C-3PO são ejetados nave e caem no planeta Tatooine, onde são comprados pelo tio de Luke Skywalker (Mark Hamill). Acontecimentos levam Luke a se encontrar com Obi Wan, que, juntos aos dróides, conseguem contratar o piloto Han Solo (Harrison Ford) para leva-los até o pai de Leia, que faz parte da Aliança Rebelde.
Temos aqui o plot basico, revelar mais seria desnecessário, além de estregar a trama, porém, devo dizer que, apesar de bem excecutada, é uma trama teoricamente simples, que não reserva grandes surpresas ao espectador, ela se vale mais pelo carisma de seus protagonistas, ambientação, e claro, um vilão forte, e, aqui começamos a falar de Darth Vader (David Prowse, com a voz de James Earl Jones). O personagem, resquício de um passado onde Jedi e Sith travavam uma guerra pelo domínio da força, uma energia que cosmica que envolvia todas as criaturas vivas, que poderia ser controlada pelos mestres, e utilizada em nome do bem (Jedi), ou para o mau (Sith), antigo aprendiz de Obi Wan que caiu para o lado negro da força, aqui, dá as caras pela primeira vez e já impõe respeito. Servo do Imperador e que, segundo o tio de Luke "matou" o seu pai, Vader com certeza figura no imaginário popular como o símbolo do mau.
Enfim, temos aqui, um filme extremamente linear, personagens carismáticos, um vilão forte e claro, um universo fantástico, a formula para um bom filme, porém, que se destaca nos detalhes.
NOTA: 4,5
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Star Wars episode 3 - A Vingança dos Sith
Depois de 2 filmes modestamente (è.........mais ou menos) apreciados por minha pessoa, porém, que não são um consenso geral entre os fãs, era de se esperar que o capítulo final pelo menos mantivesse o nível de qualidade(?) de seus antecessores, para o bem de alguns, e o mal da maioria. Porém, para a alegria geral da nação, este filme não é apenas um grande avanço em termos de direção e narrativa, como uma revisita aos sentimentos originais da trilogia clássica.
Iniciamos a película em meio a uma batalha espacial, ação, um pouco de humor, um leve uso da força e a apresentação de um novo vilão, com certeza um dos pontos altos da franquia.
Um resumo da trama; Nosso protagonista, anakin skywalker (hayden christensen), agora consagrado um mestre Jedi, ao retornar da batalha, descobre que sua amada Padmé (Natalie Portman) esta gravida, o que gera um confito interno em nosso protagonista entre seus deveres para com a república e seus sentimentos como um pai.Sonhos premoditórios acerca da morte de sua amada no parto começam a assombra-lo.
Nesse cenário, o chanceler Palpatine (Ian Mcdiarmid), surge com uma alternativa de salvação. O personagem, aqui muito expandido em relação a suas breves participações nos filmes anteriores, começa a se revelar um autentico manipulador e diplomata, a figura do imperador finalmente surge.
Quantos as referencias, temos muitas, a começar pelo próprio obi wan kenobi (Ewan Macgregor), que finalmente honra a memória de Alec Guinness. O ator finalmente deixa de ser alguém que interpreta um personagem e passa a fazer parte deste universo, além disso, temos uma breve participação de um personagem querido entre os fãs, vale mencionar. e claro, a origem do grande vilão, após numa sequencia de luta simplesmente sensacional.
Em resumo, esta sequencia finalmente cumpre o papel de um prequel, preparando o terreno para a trilogia clássica.
NOTA: 4,5
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